quinta-feira, agosto 25

Hoje, amanhã, diáriamente...

Abre os braços
Deixa-te ir
Sonha sozinha
Tenta sentir

Acções
São tudo neste momento
Palavras
Não passam de histórias
Mal contadas pelo tempo
Não são
Nunca serão
Verdadeira vida
Nem podem sentir
Porque simplesmente não existem
Porque hoje não são
Porque a mentira nem sempre vence
E a sorte
A sorte por vezes mente
Mente tão completamente

"Até um dia"
Dizias
Escuro como a noite
Poderosamente
Mas frágil como o céu
Constantemente
Violado pela chuva
Pelo vento
E nunca mais digas
"Até um dia"
Não sabes se amanhã
O dia nasce novamente
Não sabes
Nem sonhas amanhã
Hoje, amanhã, diáriamente...