terça-feira, maio 10

Coisas tuas...

Adoro quando te ris efusivamente
Quando quebras o silêncio
Dás alegria a qualquer momento
Adoro quando te ris calorosamente

És linda quando ficas triste
Quando te escostas ao meu peito
Adoro quanto te reconfortas em mim
És linda quando te tenho por perto

...

sábado, maio 7

Pedro Barbosa (com o número 8)

Desenhas o teu jogo com um compasso
Com desprezo do esforço e do excesso
Onde não há, tu inventas novo espaço
Levando a bola até onde já não a meço

Tão veloz que não permanece na retina
E apenas surge no golo em conclusão
Afagas a bola numa ternura repentina
Como se de repente o pé tivesse mão

«Feito num oito» fica quem tu enganas
No drible mais inesperado e imprevisto
Em vez de dias tu permaneces semanas
Na memória de quem fez o seu registo

Tu não és o altivo artista mas o artesão
E se jogas sempre de cabeça levantada
É porque a distância da bola ao coração
É tão pequena como um grão de nada

Example

"José do Carmo Francisco; «Pedro Barbosa, Jesus Correia, Vítor Damas e outros retratos», Padrões Culturais"

terça-feira, maio 3

Um pouco de ti...

A memória falha,
De quando em vez,
Não me lembro de estar triste
Nem sei quando isso foi
Não me lembro da agonia,
Nem conheço tal sentimento,
Lembro-me de ti,
Agora... a cada momento.

Guardas o sorriso para mim,
Para quando te procuro,
Guardas um beijo para mim,
Para todo o futuro.

És luz, vida, cor,
És um misto de força,
Que me atrai constantemente,
És alegria, ar, magia,
És tu simplesmente!